A dona de casa Divina Aparecida, 68: "Antes, cuidava da minha casa com dificuldade, não conseguia cozinhar nem passar roupa. Agora, vejo tudo direitinho, não preciso da ajuda de ninguém para cuidar das minhas coisinhas. Sou muito exigente e gosto de tudo do meu jeito. Fazer esta cirurgia foi a melhor coisa pra mim. Ainda bem que encontrei a FRAO porque se dependesse do governo estava até hoje na fila para a cirurgia".
A moradora de Samambaia Zeine Helena, de 42 anos: "Ir para o trabalho já estava complicado, porque como não conseguia enxergar direito, muitas vezes não sabia se era o ônibus certo e tinha de perguntar às pessoas. No serviço, muitas vezes eu quebrava o copo porque não via onde ele estava, ficava com medo de entregar o café e derramar na pessoa. Até procurei outras clínicas, mas era muito caro".